De 1957 a 2006, a Antártida aqueceu 0,5 graus centígrados, tanto como o resto do planeta. Este dado põe em causa tudo o que a comunidade científica esperava do continente gelado, uma vez que se pensava que o interior resistisse ao aquecimento global e só o litoral começaria a derreter.
Num artigo publicado esta semana na Nature, investigadores da Universidade de Washington provam que toda a Antártida está a sofrer efeitos semelhantes ao resto do mundo devido ao buraco na camada de ozono.
Eric Steig, responsável pela investigação, garante que não se verá qualquer consequência a curto prazo, mas que a longo prazo será um problema.
«A Antártida vai permanecer coberta de neve durante milhares de anos, independentemente do que o ser humano faça. No entanto, pode derreter rapidamente, de forma a aumentar o nível do mar para níveis preocupantes já no próximo século», explicou.
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